quinta-feira, 28 de maio de 2009

TESTEMUNHO I

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Foi no Palácio Teles de Melo, construído em 1701, que serviu de habitação à nobreza, à data Teles de Melo que era secretário da guerra dos reis D. João V e D. José I, que o Dr. Carlos Vieira lançaria uma obra ao serviço da PAZ e do AMOR.

JORGE CABANELAS , o teu testemunho sobre este ilustre benemérito merece honras de post, assim passo a publicar o texto que tiveste a amabilidade de enviar sobre um grande e dedicado amigo de Padre Correia da Cunha, que deve ser reverenciado por todos e, em particular, pela Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora. A sua obra foi um modelo de amor e muito contribuiu para melhorar as condições de vida e educação de muitos jovens e adultos carentes, que merece ser conhecido.






UM HOMEM DE DEUS






Dizer algo sobre o Dr. Carlos Vieira torna-se deveras muito complicado, pois contemplar todas as suas características, qualidades e capacidades como homem, pai de família, amigo sincero e desinteressado, cristão assumido e empresário responsável, com toda a certeza que ficará muito por se dizer.



No entanto, não quero deixar escapar o desafio, lançado pelo meu querido amigo, catequista, companheiro e irmão em Cristo, João Paulo e atrevo-me, ainda que com todas as limitações, a dizer algo desse grande homem de Deus que para mim e para muitos outros, foi e continua a ser, um verdadeiro sinal de Deus no mundo: Carlos Alberto Vecino Vieira.



E para isso, escolhi escrever sobre a grandiosa, benéfica e importante obra que nasceu das mãos do Dr. Carlos Vieira.



Trata-se do Centro de Acolhimento e Orientação de S. Vicente de Fora (CAO). Obra nascida nas instalações da própria residência do Dr. Carlos Vieira, na Calçada do Cascão e que tinha como finalidade acolher e orientar aqueles que por ali buscavam um pouco de conforto, carinho, alegria, paz, companhia para a sua solidão e, se tal fosse possível, um emprego ou uma ocupação que lhes permitisse uma vida melhor.



O CAO recebia, diariamente, desempregados, toxicodependentes, marginalizados, pobres, idosos, pessoas sem ninguém, para aí encontrarem uma resposta – por mais pequena que fosse – para aliviar as suas dores e as suas tristezas.



Formada por uma pequena equipa de três elementos (o Sr. Adelino, o Sr. José e a Paula Sofia), contava também com a colaboração da D.ª Agostinha que se ocupava das limpezas e da presença sempre amiga, atenta e protectora do Serrinha ( um Serra da Estrela, de enorme estatura mas com a docilidade e fidelidade de uma criança). A coordenação pertencia ao Dr. Carlos Vieira que, sempre com a sua simpatia, amabilidade, generosidade e sempre de coração aberto ao bem, a todos transmitia (aos seus colaboradores e a todos aqueles que ao CAO se deslocavam) a presença viva de Jesus Cristo no meio dos homens.



“Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” – diz-nos Jesus.
No caso do Dr. Carlos Vieira, atrevo-me a dizer “Bem aventurado o puro de coração, porque dará a conhecer a face de Deus”.



Com grande esforço e espírito de sacrifício, até por vezes pessoal e económico, o Dr. Carlos Vieira, sempre de sorriso nos lábios e com as “altas” gargalhadas que eram uma das suas características muito particulares, conseguia manter esta “obra de caridade”, para que os mais pobres e necessitados gozassem de um espaço de partilha, confraternização e até mesmo de verdadeiras amizades.



Perdoe-me, Dr. Carlos Vieira por este modesto testemunho acerca da sua pessoa. Sei que pouco disse e que muito mais haveria para dizer.



Só me resta a certeza de poder afirmar, com toda a convicção do coração, que o Dr. Carlos Vieira é um Homem de Deus, vive para Deus e para os irmãos e dá a conhecer este Deus que é Amor, Misericórdia e Felicidade a todos aqueles que o rodeiam.
Que Deus o abençoe para sempre Dr. Carlos Vieira.





( do seu sempre amigo Diácono Jorge Cabanelas )
27 de Maio de 2009




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