quarta-feira, 5 de abril de 2017

PORTUGAL MARINHEIRO - POEMA PE. CORREIA DA CUNHA















No passado Domingo dia 2 de Abril de 2017, na Igreja de São Vicente de Fora, em mais uma iniciativa muito feliz e justa, da Comissão Centenário do Nascimento do Padre Correia da Cunha, foi  celebrada uma solene missa de sufrágio pela alma  deste genial sacerdote, no dia em que se comemoram 40 anos da morte






A festa de homenagem a este nosso tão querido Padre Cunha, concretamente, a parte religiosa terminou com a audição de o seu poema musicado e cantado. E foi tão lindo!







Portugal Marinheiro, poema de Padre José Correia da Cunha. Organista João Vaz. Coro Stella Vitae.


Igreja de São Vicente de Fora em 2 de Abril de 2017, no centenário do seu nascimento e nos 40 anos da sua morte.Vídeo (tremido) de Rogério Martins Simões com pedido de desculpas em meu nome, já que a minha Parkinson que não me "larga".








OBRIGADO PADRE JOSÉ CORREIA DA CUNHA

Vestiram-me uma túnica branca.

E cingiram-me com um cordão vermelho... 


Rogério Martins Simões





Andava eu pelos claustros do Mosteiro de São Vicente de Fora, quando, em cima da hora das cerimónias de posse do novo Pároco, faltou à chamada um menino do coro! Mas… o Padre Cunha fazia questão em ter doze rapazes! Doze eram os Apóstolos e ele só tinha 11.

Tudo tinha sido verdadeiramente programado, ensaiado ao mais pequeno detalhe: os mais pequenos à frente! Tudo em carreirinha, em duas filas! – Túnicas novas, feitas por medida! Sobrava uma! Era grande - como ela tivesse sido feita de propósito para mim! 



Já não recordo o nome do meu antigo Professor de Religião e Moral do liceu de Gil Vicente que ia concelebrar na missa, porém, foi ele que aconselhou o Padre Cunha: o Rogério, seu antigo aluno, podia substituir o 12.º menino do coro.


Pois bem! Não é que fui pescado quando por ali andava perdido…

Vestiram-me uma túnica branca.

Cingiram-me com um cordão vermelho.

Em poucos minutos ali estava eu, menino do coro repescado, a caminho do Altar, lado a lado com o meu bom e saudoso António Melo e Faro, ocupando um lugar na última de duas filas.


-Faz o que eu faço. - Dizia o Melo. E fiz!


Foi assim que Deus chamou por mim!


Rogério Martins Simões
















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