sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PE. CORREIA DA CUNHA – 100º ANIVERSÁRIO











CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO

CENTENÁRIO NASCIMENTO DO PADRE 


CORREIA DA CUNHA





O  “RASTO DE LUZ” DEIXADO PELO SACERDOTE QUE FOI CAPELÃO CHEFE DA  ARMADA E PÁROCO DE SÃO VICENTE DE FORA, EM LISBOA, FOI RECORDADO COM INAUGURAÇÃO  DE UMA ESTÁTUA.






No passado dia 24 de Setembro, no dia que passaram 100 anos do nascimento do Padre Correia da Cunha (24 de Setembro de 1917), a Igreja do Mosteiro de São Vicente de Fora, acolheu imensos amigos, antigos paroquianos e várias personalidades das mais diversas áreas, politicas, militares, regionalistas… O grupo de jovens OBJECTIVO, fundado em 31 de Outubro de 1971 pelo Padre Correia da Cunha  esteve bem representado nesta homenagem ao homem que teve uma vida coerente de fé e de fraterna amizade.







  



Transcrevo um belo texto, extraído do Jornal Voz da Verdade sobre esta efeméride.





‘’No centenário do nascimento do padre Correia da Cunha e nos 40 anos da sua morte, um grupo de amigos decidiu homenagear o sacerdote do Patriarcado de Lisboa que foi Capelão Chefe da Armada  Portuguesa, entre 1943 e 1961, e pároco de São Vicente de Fora, entre 1961 e 1977. No passado Domingo, 24 de Setembro, a efeméride foi assinalada com a inauguração de uma estátua, junto do Mosteiro de São Vicente de Fora e com uma Missa presidida por D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa.











Na celebração, o Bispo Auxiliar de Lisboa assinalou o ‘’rasto de luz’’ deixado pelo sacerdote, através do ‘’amor à liturgia, aos jovens e aos jovens casais; às famílias; à Marinha e aos Marinheiros, à sua cidade de Lisboa’’. ‘’Foi um inovador e renovador, um percursor da recepção do Concílio Vaticano II, Um construtor de pontes de amizade e comunhão com pessoas e Instituições que na cidade se empenhavam na construção do bem comum’’, salientou D. Joaquim Mendes.








Na inauguração da estátua e descerramento da placa evocativa do centenário do nascimento do padre Correia da Cunha, também estiveram presentes vários representantes de entidades civis e militares. No discurso, D. Joaquim Mendes salientou a valorização da ‘’cultura do encontro da proximidade, da familiaridade’’ por parte do sacerdote homenageado.





‘’Nele estava muito presente a ideia de Igreja família e família das famílias, por isso cuidava muito da preparação dos noivos para o matrimónio, do acompanhamento dos casais novos e das famílias’’. apontou. 


Transcrevo um belo texto, extraído do Ordinariato Castrense sobre esta efeméride.






LISBOA RECORDOU UM DOS «PAIS FUNDADORES » DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA À MARINHA



A 24 de Setembro, no preciso dia em que se comemorava os 100 anos do nascimento do Padre José Correia da Cunha (1917-2017), Lisboa homenageou-o. 



O programa foi delineado e promovido por um grupo de amigos ligados ao antigo grupo de jovens OBJECTIVO, fundado em 31 de Outubro de 1971 por esse ilustre sacerdote. Começou pela celebração da Missa em São Vicente de Fora, sede da Paróquia que o Padre Correia da Cunha pastoreou. Foi presidida por D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa que assinalou o “rasto de luz deixado por este sacerdote, particularmente no amor à liturgia, aos jovens, às famílias, à Marinha e aos Marinheiros, à sua cidade de Lisboa. Foi um inovador e renovador, um precursor da recepção do Concílio Vaticano II, um construtor de pontes de amizade e comunhão com pessoas e Instituições que na cidade se empenhavam na edificação do bem comum”.


SR CAPELÃO JOSE ILIDIO E O ESCULTOR JOSE CARLOS COELHO




De seguida, a comitiva dirigiu-se para o local da inauguração da estátua, acompanhada pela Banda da Armada. Já no local, após discursos, o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello colocou uma coroa de flores no busto do homenageado, na presença de representantes de várias instituições, mormente o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante António da Silva Ribeiro, o Presidente da Direcção dos Amigos de Lisboa, o Presidente da Direcção do Clube de Sargentos, o Presidente da Casa da Comarca da Pampilhosa da Serra, etc. 

O Ordinariato fez-se representar pelo seu Vigário Geral. Padre José Ilídio Costa.
Capelão Correia da Cunha



O capelão Correia da Cunha foi admitido na Armada em Janeiro de 1943, onde prestou serviço até Outubro de 1961. Fundador da Associação de Marinheiros Católicos, muito contribuiu para a formação humana e cristã dos marujos portugueses. Desempenhou relevantes serviços na esplendorosa Marinha de Portugal, na qualidade de Capelão Chefe da Armada, tendo participado nas várias Conferências de Capelães dos países da NATO e prestado serviço nas seguintes unidades: Navio Gonçalves Zarco, Navio Bartolomeu Dias, Navio Escola Sagres I, Navio Afonso de Albuquerque, Corpo de Marinheiros, Base Naval do Alfeite, Escola Naval, Hospital da Marinha, Escola de Alunos Marinheiros e Escola de Mecânicos. 

Homem culto, distinguia-se pela participação nos círculos culturais e eventos realizados em Lisboa; sacerdote dedicado, prestava muita atenção à pobreza da zona onde viria a ser pároco (São Vicente de Fora) e deu corpo a obras de cariz promocional.
















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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

PE. CORREIA DA CUNHA – 100º ANIVERSÁRIO









CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO

CENTENÁRIO NASCIMENTO DO PADRE 

CORREIA DA CUNHA



Intervenção do coordenador da Comissão para o Centenário do Nascimento do Padre Correia da Cunha, nas cerimónias  realizadas no passado dia 24 de Setembro na Paróquia de São Vicente de Fora.






EXCELÊNCIAS.

REVERENDÍSSIMOS SENHORES.

FAMILIARES DO PADRE CORREIA DA CUNHA.

EXMOS. SENHORES E SENHORAS









Neste momento solene todas as atenções se voltam para o nosso saudoso e carismático Padre Correia da Cunha, a fim de lhe prestarmos um tributo de gratidão.




É bem merecida esta homenagem, amigos! O Padre Correia da Cunha é credor da nossa gratidão e do mais profundo respeito. Ele foi uma grande coluna nas comunidades que serviu, UM VERDADEIRO PILAR COMO VIMOS NAQUELA BELA ESCULTURA DA AUTORIA DE JCARLOS COELHO.


Na Armada, onde a sua preocupação fundamental era a formação humana e cristã dos seus marujos, fundou com o Capelão Perestrello de Vasconcelos a Associação dos Marinheiros Católicos, nos anos 50. Na sua paróquia da Pampilhosa da Encosta, como ele se referia à Comunidade de São Vicente de Fora, acolhia de braços abertos e ajudava os paroquianos nas suas necessidades, homens e mulheres que vinham da Beira Serra na busca de um trabalho digno e de melhores condições de vida.



É, pois, para todos nós, um grande privilégio participar nesta homenagem do centenário do nascimento do Padre Correia da Cunha.

Não é fácil falar de um homem que podemos classificar de um verdadeiro Mestre de Vida. As suas qualidades morais, intelectuais e espirituais fizeram dele uma personalidade fora do comum, que deixaram marcas indeléveis na Armada Portuguesa, na Paróquia de São Vicente de Fora e nas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE).

Muitos de nós tivemos a sorte de o conhecer pessoalmente. Era um homem de fina tempera, possuidor de uma força de carácter rara, fiel às suas convicções, fundadas na fé cristã, pela sua alma de marinheiro e poeta. 

Homens como o Padre Correia da Cunha, podem crer, não percorrem as ruas com o Corvo Vicente ao ombro… só um tempos a tempos.









Estamos aqui reunidos para recordarmos uma data magna. O centenário do nascimento do inesquecível Padre Correia da Cunha. 



Sinto-me até certo ponto incapaz para falar dele, parece-me que o maior tributo que podemos prestar ao homenageado é reflectirmos sobre os seus ensinamentos, lermos os seus sábios conselhos e seguirmos os exemplos por ele deixados.

Neste momento de júbilo, quando comemoramos 100 anos do seu nascimento, não podemos deixar de registar a sua imensa alegria em nos ter convocado para nos reunirmos aqui, neste cenário de grande beleza, que tantas vezes ele pisou.


O capelão Correia da Cunha era uma personalidade ímpar, talhada para grandes lutas, como a que tivemos de travar para a realização desta homenagem. Foram portas que se fecharam e silêncios que se ouviram. Mas muitas outras portas se abriram. Ei-las!


A nossa mais profunda gratidão ao Sr. Dr. Fernando Medina presidente da Câmara Municipal de Lisboa e à Vereadora da Cultura, Dr.ª. Catarina Vaz Pinto, aqui representada pelo Sr. Arqtº Jorge Ramos de Carvalho, Director de Departamento de Património Cultural, aqui presente, que mostraram a sua imensa abnegação. Revelaram um exemplo farto de dedicação e amor aos grandes filhos desta cidade. O padre Correia da Cunha era um apaixonado desta maravilhosa urbe. A cidade de Lisboa ouvi-nos, e com os seus representantes e excelentes colaboradores, abraçamos esta bela iniciativa. Bem-haja a todos!






O Patriarcado de Lisboa quase deixaria passar em silêncio esta efeméride. Mas o sol brilhou e despertados pelo fulgor espiritual deste sacerdote, temos aqui hoje entre nós o nosso Bispo, o grande pastor D. Joaquim Mendes, que se juntou a nós com a chama do seu amor e com a força da voz dos que ambicionam e labutam por uma humanidade de felicidade baseada nas premissas do Evangelho. Gentilmente a Vigararia acedeu à colocação da estátua do homenageado, junto dos remanescentes da Paróquia de São Vicente de Fora. A sua amada paróquia. O nosso obrigado a Vossa Excelência Reverendíssima e aos Senhores Cónegos Francisco Tito, Nuno Cordeiro e Ricardo Ferreira.





Quero nesta oportunidade, perante a prestigiada Banda da Marinha, manifestar o nosso reconhecimento e agradecimento à grande família da Armada. Aos seus mais altos dignatários do Estado-maior, Sua Excelência Sr. Almirante António da Silva Ribeiro, aqui presente. A Armada tão vibrante de amor pátrio e nobreza foi bem justa para com os seus antigos capelães. À Marinha, a expressão do nosso sentimento de gratidão ao maestro Primeiro-Tenente José António Peixoto, extensivo aos responsáveis e elementos da Banda que enaltecem este evento. Mas perdoem-me. Não posso de deixar de exprimir aqui, uma palavra de profunda saudade e amizade ao Sr. Capelão Manuel Amorim. Ao tomar conhecimento desta Homenagem ao Capelão Correia da Cunha com o inicio na publicação em 2015 do Livro: Mestre de Vida – Padre, Marinheiro e poeta. Nunca me faltaram os seus bons conselhos, incentivos e apoios. Ele foi verdadeiramente um Mestre de Vida que só desejava para todos a felicidade ancorada na mais pura e sincera amizade. Morreu um Santo!











Finalmente, e os últimos são os primeiros, como referia o Padre Correia da Cunha. O nosso pensamento vai para o Sr. Secretário de Estado da Defesa Nacional. Ouvi muitas vezes ao saudoso João Perestrello de Vasconcelos, que o Padre Correia da Cunha era o ‘’ irmão mais velho”. E dizia-lhe: lembre-se que é um PERESTRELLO com dois LL’s . Ele, com um dos mais alegres sorrisos, respondia: CORREIA com dois RR’S. A amizade que estes homens viveram era de extremos. Os homens de grandeza moral e intelectual pertencem também aos amigos. João Perestrelo de Vasconcelos era sem dúvida o maior amigo do Padre Correia da Cunha.








A presença de V.EXA. nesta Homenagem significa que não quer romper com esses vínculos. Queremos, pois, expressar a nossa admiração pela sua grandeza moral, de gratidão que testemunha, pela profunda e lealíssima afeição que dedica ao homenageado. Hoje aqui consigo, também estamos nessa comunhão de sentimentos, erguendo um verdadeiro monumento à memória venerada de seu pai João Perestrello de Vasconcelos. Estes homens viverão para todo o sempre. Cumpre-nos o dever, gratidão e justiça de perpetuar-lhes a memória. O preito da nossa maior gratidão ao Dr. Marcos Lorena Perestrello.





Em suma, para muitos, estas homenagens seriam impossíveis, mas para os que acreditam que lutando sempre com vigor e capacidade pelos seus ideais, com galhardia conseguem vencer, nunca medindo sacrifícios para sermos úteis aos outros, passando aos mais novos estes momentos radiantes do que aprendemos com os Grandes Mestres de Vida (CAPELÃO CORREIA DA CUNHA, CAPELÃO AMORIM, Dr. JOÃO PERESTRELLO DE VASCONCELOS). A NOSSA MAIS SENTIDA GRATIDÃO!









Em nome da Comissão do Centenário do Nascimento do Padre Correia da Cunha o meu



Muito obrigado a todos que nos deram a honra de estarem presentes.














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domingo, 24 de setembro de 2017

PADRE CORREIA DA CUNHA - 100º ANIVERSÁRIO













CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE CORREIA DA CUNHA



Não se apagou ainda na lembrança de quantos o conheceram, a saudade do PADRE CORREIA DA CUNHA. Nunca será demasiadamente evocada a sua alta figura. O Padre Correia da Cunha na sua incomensurável humildade foi um dos valores intelectuais do clero do Patriarcado de Lisboa. Nascido na freguesia de Arroios no dia 24 de Setembro de 1917.





Realizou-se hoje dia 24 de Setembro, as Cerimónias da CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE CORREIA DA CUNHA (1917-1977). O Padre José Correia da Cunha foi Capelão Chefe da Armada Portuguesa (1943-1961), Pároco de São Vicente de Fora (1961-1977) (Lisboa é afilhada de São Vicente pcc), Capelão das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento OGFE, membro do Lions Clube Lisboa Mater e do Grupo dos Amigos de Lisboa.


As cerimónias iniciaram-se com um Missa Solene, na Igreja de São Vicente de Fora, presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa – Sr. D. Joaquim Mendes em representação do Sr. Cardeal Patriarca, coadjuvado pelo actual capelão chefe da Armada Pe. José Ilídio Fernandes da Costa em representação do Sr. Bispo das Forças Armadas e Segurança e pelo Cónego Ricardo Ferreira reitor da Igreja do Mosteiro de São Vicente de Fora. O canto esteve entregue ao Coral Stella Vitae tendo como acompanhamento o Órgão executado pelo organista titular João Vaz.


Contando com a presença do Sr. Secretario de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello de Vasconcelos, o Chefe do Estado Maior da Armada Sr. Almirante António da Silva Ribeiro, Presidente da Direcção dos Amigos de Lisboa, Dr. Armando Vieira Santos Caeiro, Presidente da Direcção do Clube de Sargentos, Presidente da Casa da Comarca da Pampilhosa da Serra …







Á saída do templo encontrava-se perfilada a Banda da Armada, sob a direção do maestro primeiro-tenente Peixoto Veloso, interpretou com elevada dignidade  o Hino  MEU PORTUGAL MARINHEIRO , com poema de Padre Correia da Cunha e música de Mário de Sampayo Ribeiro. Foi ouvido pela primeira vez este HINO instrumentado para Banda. Um verdadeiro espectáculo, onde foram realçadas pelo acompanhamento instrumental o retinir dos clarins, pondo nota dos tempos heroicos. Mas jovial e vivo sendo apropriado para o dia festivo das Comemorações do Capelão Correia da Cunha. Ouvindo-se no fundo a cadência marcial fortemente realçada pela percussão.








Após esta brilhante interpretação da Banda da Armada, o cortejo encaminhou-se para o  Páteo de São Vicente – Campo de Santa Clara, procedeu-se  à inauguração de uma estátua do homenageado da autoria do escultor pacense José Carlos Coelho. Bênção pelo Reverendíssimo Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes e deposição de uma coroa de flores, por sua Excelência o Senhor Secretário de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello de Vasconcelos. Terminando esta pequena cerimónia com  a actuação da cantora lírica Sara Pedro.






Seguiu-se a Homenagem prestada pela cidade de LISBOA, que contou com a presença do Arq. Jorge Ramos de Carvalho em representação da Senhora Vereador da Cultura, Drª Catarina Vaz Pinto. Descerram a PLACA EVOCATIVA, o representantes do Governo, do Patriarcado de Lisboa, da Armada Portuguesa, da Câmara Municipal de Lisboa e da Comissão do Centenário. Seguiram-se as intervenções do Coordenador da Comissão do Centenário, João Paulo Dias; do Sr. Capelão Chefe da Armada, Padre José Ilídio Fernandes da Costa, do Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes e do Director do Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa.



Encerraram-se as Cerimónias com um concerto da prestigiada Banda da Armada com música popular portuguesa. No final o Hino da Marinha








É UMA HOMENAGEM AO HOMEM QUE PERSONIFICOU O QUE HÁ DE MAIS BELO NO SER HUMANO!






Novos vídeos das cerimónias à memoria de Padre Correia da Cunha no Centenário do seu nascimento- 24 de Setembro de 2017. A Banda da Armada dirigida pelo 1º Tenente Veloso Peixoto.










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